
Centelha originada na Pira da Pátria é um dos símbolos da cultura gaúcha e, no Mês Farroupilha, passa pelas cidades do estado. Chama Crioula foi levada até o estúdio da RBS TV
Giovani Grizotti/RBS TV
Pecuarista de Minas do Leão, José Fernando Almeida Vieira reviveu neste sábado (7) a tradição que o pai, Fernando Machado Vieira, ajudou a criar há 77 anos. Acompanhado de cavaleiros do grupo da cavalgadas Alfeu de Oliveira, de Butiá, ele conduziu a Chama Crioula ao estúdio do Jornal do Almoço, na RBS TV.
Zeca, como é conhecido, também é sobrinho de outro pioneiro da tradição, João Machado Vieira. Juntamente com o irmão Fernando, João fez parte do “Grupo dos Oito”, responsável pela criação do símbolo dos Festejos Farroupilhas e pela fundação do 35 CTG, o primeiro do Rio Grande do Sul, em 1947.
Na época, a Chama Crioula teve origem em uma centelha da Pira da Pátria. Depois, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) passou a acender o fogo, anualmente, em uma cidade diferente. Em 2024, a geração do símbolo foi em Alegrete, de onde os cavaleiros de Butiá partiram no dia 18 de agosto para conduzir a centelha até a Região Carbonífera.
Para animar a chegada da Chama ao estúdio do JA, Cristiano Quevedo, Paullo Costa e Ernesto Fagundes cantaram “Gaúcho Coração” e o “Canto Alegretense”. Os três são atração deste fim de semana do Acampamento Farroupilha de Porto Alegre.
O sábado também marca o início do Acampamento, que vai até o dia 20, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, mais conhecido como Parque Farroupilha.
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