O corpo de Wesley dos Reis da Silva Junior foi encontrado rio que corta a cidade do Alto Paranaíba um dia após o desaparecimento. Outras três pessoas foram indiciadas por organização criminosa armada e tortura qualificada. Wesley dos Reis da Silva Júnior
Reprodução/Arquivo pessoal
Dois homens foram indiciados pela morte de Wesley dos Reis da Silva Júnior, de 18 anos, em 15 de novembro de 2024, em Patos de Minas. O indiciamento foi anunciado pela Polícia Civil nesta terça-feira (28) após a conclusão do inquérito policial.
O corpo da vítima foi encontrado no Rio Paranaíba, com marcas de facada, quase 24 horas depois de desaparecer. A investigação identificou os três suspeitos como responsáveis pelo crime: os dois adultos, de 22 e 25 anos, respectivamente, além do menor de 18 anos.
Os dois adultos foram indiciados por homicídio qualificado, participação em organização criminosa armada, corrupção de menores, ocultação de cadáver, chefia de célula de organização criminosa e tortura. Caso sejam condenados, as penas podem ultrapassar 35 anos de prisão.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Luiz Mauro Sampaio, a motivação para o crime foi o fato de Wesley estar “chamando a atenção da polícia” para o tráfico na região.
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Intimidação de testemunhas
De acordo com o inquérito, outras três pessoas, que integram a mesma organização criminosa dos outros indiciados, foram responsáveis por intimidar testemunhas, além de envolvimento em práticas de tortura. Eles foram indiciados por organização criminosa armada e tortura qualificada, crimes com penas superiores a 15 anos de prisão.
A prisão temporária dos suspeitos, foi deferida pela Justiça e, agora, convertida em prisão preventiva de todos os indiciados.
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Relembre
Buscas por Wesley aconteceram nesta sexta-feira
Corpo de Bombeiros/Divulgação
As buscas pelo corpo de Wesley começaram depois de informações de que o jovem teria sido vítima de homicídio. À época, havia suspeitas de que o corpo tinha sido lançado no rio.
A Polícia Civil iniciou a investigação, enquanto o Corpo de Bombeiros, realizava as varreduras nas águas em busca de qualquer vestígio que pudesse levar à localização do corpo. A Polícia Militar (PM) também recolheu depoimentos para ajudar na investigação.
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