Luana Pittizer sofreu um grave acidente de moto e precisou amputar as duas pernas
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Na volta do trabalho para casa, em um dia comum de novembro de 2024, a coordenadora de anos finais do Centro Educacional Primeiro Mundo, Luana Pittizer Bahiense, de 38 anos, sofreu um grave acidente, que resultou na amputação das pernas.Em recuperação em casa, ela se surpreende por ter sobrevivido e revela que valoriza muito mais a vida após o acidente. Todos os dias, Luana voltava para casa com sua motocicleta, que sempre guiou com prudência, atenção e cuidado. Naquele dia, contudo, em cima da moto, na avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, ela sentiu a aproximação de um veículo e, de repente, foi atropelada. Era um caminhão. Ao chegar à emergência médica, as chances de sobreviver ao acidente eram raras. A coordenadora escolar, no entanto, desafiou as estatísticas. Ela conta o que tinha em mente logo após o acidente.“Nos primeiros momentos, eu não tinha ideia do que havia acontecido. Eu estava embaixo do caminhão e não sabia. Passei meses internada no hospital, inclusive durante a virada do ano. Meus médicos vieram me cumprimentar naquela noite, com felicidade por me verem viva e bem”, relata.O apoio emocional foi essencial durante toda a recuperação nos dias de internação, revela a coordenadora de anos finais do Centro Educacional Primeiro Mundo. “Recebi muito carinho da minha família, dos meus colegas de trabalho e dos meus alunos. Com certeza, esse suporte emocional é algo que me fortalece a seguir em frente. Espero inspirar pessoas que, em situações parecidas com a minha, estejam sem esperança”.TransformaçãoO olhar da coordenadora escolar sobre a vida foi transformado. “Valorizo muito mais a vida depois do acidente. Coisas simples me fazem feliz, como acordar, tomar café e estar próxima dos meus familiares e amigos. Passei a enxergar a beleza nos detalhes que ignoramos no dia a dia. Sei que sou uma sobrevivente e que minha vida é um milagre. Agradeço muito a Deus”, conta Luana.Para ela, os detalhes da rotina ganharam um novo sentido. “Para muitos, o simples do dia a dia é pouco, algo automático, mas, para mim, faz toda diferença. Tenho planos de, futuramente, colocar próteses das pernas, se possível”.