Ao g1, Barjas Negri propõe revisar contratos na saúde, regularizar favelas e atribui impugnações a estratégias de adversários


Candidato à Prefeitura de Piracicaba foi o segundo entrevistado da série que jornalistas do g1 Piracicaba e da rádio CBN Campinas realizam com todos os concorrentes no pleito. O candidato do PSDB à Prefeitura de Piracicaba (SP), Barjas Negri, propôs, em entrevista ao g1 e à rádio CBN na manhã desta terça-feira (27), a revisão do contratos em unidades de saúde do município. Segundo o político, o serviço terceirizado em duas UPAs não está sendo bem feito pela atual gestão da cidade e, por isso, se eleito, ele pretende reavaliar.
“O PSDB nao é contra fazer terceirizações, somos contra fazer terceirizações que piorem o serviço. A atual gestão fez uma terceirizacão açodada em duas UPAs e o serviço não está sendo bem feito. (…) A UPA [da Vila Sônia] foi terceirizada de forma abrupta e tem uma reclamação generalizada. Se for preciso for, interrompe o contrato, mas o importante é que o contrato faça um serviço de boa qualidade. Hoje, a reclamação é generalizada”, disse o candidato.
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A sabatina com Barjas Negri foi a segunda da série de entrevistas que o g1, em parceria com a CBN, realiza com todos os candidatos à Prefeitura de Piracicaba. Veja abaixo o cronograma:
26/08 – Alex Madureira (PL)
27/08 – Barjas Negri (PSDB)
28/08 – Edvaldo Brito (Avante)
29/08 – Helinho Zanatta (PSD)
30/08 – Luciano Almeida (PP)
02/09 – Paulo Campos (Podemos)
03/09 – Professora Bebel (PT)
04/09 – Vinícius Bena (PCB)
Ex-prefeito de Piracicaba por três mandatos (2005-2012; e 2017-2020), Barjas Negri também defendeu a regularização de favelas, especificamente da comunidade Renascer, e atribuiu pedidos de impugnações de sua candidatura a estratégia dos adversários. Veja os destaques.
Barjas Negri (PSDB) nos estúdios da CBN Campinas para sabatina com jornalistas da emissora e do g1.
Reprodução/g1
Regularização de favelas
Sobre habitação, o candidato mencionou regularizações e urbanizações que fez enquanto foi chefe do Executivo, e afirmou que “está diposto” a fazer o mesmo com a favela Renascer, uma área particular ocupada por famílias. Em 2020, a Polícia Militar apontou que 576 pessoas vivam no local.
“O setor público tem que ter responsabilidade e urbanizar. Muita gente na pandemia perdeu emprego, perdeu renda, passaram quatro anos e o atual prefeito não regularizou. Se eu voltar a ser prefeito, a gente vai fazer. O Renascer é uma área mais difícil. A prefeitura tem que desapropriar e pagar. Eu estou disposto a fazer isso”, afirmou.
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