O juiz federal, John C. Courghenour, de Seattle, suspendeu temporariamente a ordem de Donald Trump que impedia os nascidos no Estados Unidos de receberem a cidadania americana por a julgar inconstitucional. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (23).
Justiça bloqueia ordem de Trump de restringir cidadania por nascimento – Foto: Reprodução/ND
Justiça bloqueia ordem de Trump temporariamente
A decisão tem validade de 14 dias. Neste período, novos debates sobre o tema devem ocorrer. Conforme informado pelo Jornal de Brasília, a justiça bloqueia ordem de Trump atendendo ao pedido dos estados de Arizona, Illinois, Oregon e Washington que questionaram o ato do presidente.
A medida passaria a valer a partir de 19 de fevereiro e não seria retroativa. Leda Oliveira, CEO da AG Immigration, analisa que Trump quer desestimular a imigração para o país de pessoas que não tenham vínculo com quem já possui cidadania americana.
Os estados que questionaram o decreto, argumentaram que não somente as pessoas seriam atingidas, mas o funcionamento das regiões também seria afetado. O Itamaraty estima que mais de 2 milhões de brasileiros serão comedidos com as ordens de Donald Trump.
Como informado pelo Metrópoles, 19 estados americanos entraram com outras ações no poder judiciário contra a decisão do presidente dos Estados Unidos.
Justiça bloqueia ordem de Trump que iria começar a valer a partir de 19 de fevereiro – Foto: Reprodução/ND
Justiça bloqueia ordem de Trump por a julgar inconstitucional
O decreto do presidente dos Estados Unidos fere a 14° emenda da constituição americana, que garante cidadania a todos nascidos no território do país. Como divulgado no portal Metrópoles, o juiz afirmou que nunca havia visto uma decisão tão “inconstitucional”
“Estou no tribunal há mais de quatro décadas, e não consigo me lembrar de outro caso em que a questão apresentada seja tão clara quanto esta.” disse o juiz John C. Courghenour.
O governo dos Estados Unidos pode recorrer da decisão.
Governo dos EUA pode recorrer da decisão – Foto: Arquivo/Reprodução/Youtube
