Andrei Passos Rodrigues falou em entrevista à GloboNews sobre atuação da Polícia Federal na investigação dos incêndios que atingiram o interior paulista. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, falou na manhã desta terça-feira (27) sobre as investigações dos incêndios que atingiram o interior de São Paulo nos últimos dias. O tempo seco e o vento contribuíram para que diferentes cidades do país amanhecessem cobertas por fumaça.
Em três dias, cinco pessoas foram presas no interior paulista sob suspeita de participar de uma série de queimadas que devastaram, principalmente, as regiões de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP).
Para Andrei, é preciso revisar a legislação para garantir que pessoas que pratiquem incêndios criminosos continuem presas e não voltem a cometer os mesmos crimes.
“Essa questão da legislação branda eu diria que é uma realidade, talvez, global, de nós ainda não termos nas legislações de diversos países a penalidade que seja correspondente à gravidade do dano que é causado. Vejam que aquilo que poderia parecer ‘apenas’ um fogo em um canavial se tornou um grave problema nacional, afetando aeroportos, rodovias, a saúde das pessoas, o setor produtivo e a economia do país”, fala Andrei.
Sobre o crime de incêndio, que a pena máxima é de 4 anos, o diretor-geral da PF sugere uma revisão no Congresso Nacional. “Precisa ser revisitado, rediscutido e, então, definida punições, ferramentas e mecanismos para as polícias judiciárias poderem atuar com mais firmeza e mais rigor”, diz.
De acordo com Andrei, as punições para os casos ambientais dificultam o trabalho do combate a esse tipo de crime.
“É difícil, para nós, polícia judiciária e para qualquer cidadão, entender que alguém que comenta um crime dessa magnitude entre por uma porta da delegacia e numa audiência de custódia, eventualmente, já saia por outra. Então é preciso revisitar a legislação para que a legislação dê o suporte também para os juízes manterem essas prisões”, completa.
Veja abaixo quem são os principais suspeitos presos:
Idoso de 76 anos, preso no sábado, em São José do Rio Preto
Mecânico de 42 anos, preso no domingo, em Batatais
Homem de 27 anos, preso na segunda-feira, em Batatais
Homem de 26 anos, preso na segunda-feira, em Guaraci
Homem de 44 anos, preso na segunda-feira, em São José do Rio Preto
Em três dias, cinco pessoas foram presas no interior paulista sob suspeita de participar de uma série de queimadas que devastaram, principalmente, as regiões de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP).
Para Andrei, é preciso revisar a legislação para garantir que pessoas que pratiquem incêndios criminosos continuem presas e não voltem a cometer os mesmos crimes.
“Essa questão da legislação branda eu diria que é uma realidade, talvez, global, de nós ainda não termos nas legislações de diversos países a penalidade que seja correspondente à gravidade do dano que é causado. Vejam que aquilo que poderia parecer ‘apenas’ um fogo em um canavial se tornou um grave problema nacional, afetando aeroportos, rodovias, a saúde das pessoas, o setor produtivo e a economia do país”, fala Andrei.
Sobre o crime de incêndio, que a pena máxima é de 4 anos, o diretor-geral da PF sugere uma revisão no Congresso Nacional. “Precisa ser revisitado, rediscutido e, então, definida punições, ferramentas e mecanismos para as polícias judiciárias poderem atuar com mais firmeza e mais rigor”, diz.
De acordo com Andrei, as punições para os casos ambientais dificultam o trabalho do combate a esse tipo de crime.
“É difícil, para nós, polícia judiciária e para qualquer cidadão, entender que alguém que comenta um crime dessa magnitude entre por uma porta da delegacia e numa audiência de custódia, eventualmente, já saia por outra. Então é preciso revisitar a legislação para que a legislação dê o suporte também para os juízes manterem essas prisões”, completa.
Veja abaixo quem são os principais suspeitos presos:
Idoso de 76 anos, preso no sábado, em São José do Rio Preto
Mecânico de 42 anos, preso no domingo, em Batatais
Homem de 27 anos, preso na segunda-feira, em Batatais
Homem de 26 anos, preso na segunda-feira, em Guaraci
Homem de 44 anos, preso na segunda-feira, em São José do Rio Preto