Cão herói da polícia de Cachoeiro fica doente e antecipa aposentadoria

Messi, aos 8 anos, sofre de uma condição que afeta as articulações entre os ossos do quadril e o fêmur

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Divulgação/PM

O pastor alemão Messi, da Equipe K9 do 9º Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), tornou-se símbolo de eficiência no combate ao crime em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado.Porém, aos 8 anos, o herói farejador enfrenta dias incertos devido a uma doença no quadril, que pode antecipar sua aposentadoria.Recentemente, Messi passou por uma cirurgia para tratar uma displasia coxofemoral, condição que afeta as articulações entre os ossos do quadril e o fêmur. Para voltar à ativa ao lado de seu tutor, o cabo Adriano Rovetta, ele precisará ser avaliado pelo Batalhão de Ações com Cães (BAC).De acordo com Rovetta, o animal deverá passar por testes e exames de imagem conduzidos pelo setor veterinário do BAC, embora ainda não haja uma data definida para esses procedimentos.“Quando os cães completam 8 anos, começam a ser submetidos a avaliações periódicas para verificar se estão aptos a continuar em serviço. No caso do Messi, foi identificada essa displasia. Ele está se recuperando bem, tomando medicação”, explicou o cabo.Mesmo que o cão venha a se aposentar, a unidade continuará contando com o apoio dos cães farejadores. Rovetta revelou que, no mês passado, Kiara, uma pastor belga malinois, foi habilitada e já está em atuação. Na última segunda-feira, ela realizou uma apreensão de drogas em Cachoeiro. A cachorra é filha de Killer, outro cão do 9º Batalhão.Segundo o médico veterinário Carlos Magnago, as raças mais usadas no Espírito Santo para o trabalho policial são o pastor alemão e o pastor belga malinois, e o tempo de trabalho deles pode variar.Quando completam 8 anos, segundo ele, precisam passar por check-ups semestrais, para verificar se o estado de saúde permite que continuem atuando ou se está na hora de encerrar os serviços oficiais, mas, em média, os animais se aposentam na idade entre 8 e 10 anos.“O treinamento desses ‘agentes caninos’ é feito desde antes da sua chegada ao BAC, que recebe os animais com um nível de adestramento. A partir daí, policiais desenvolvem ainda mais suas habilidades, para que eles não se assustem com tiros e barulhos altos causados por fogos de artifício”.

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