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É comum que a atração seque durante a época de escassez de chuva, no entanto, neste ano, o desaparecimento da água no local ocorreu mais cedo do que o esperado. O cânion secou antes do que era esperado, já que as águas costumam secar em agosto
Luana Samaia Neves de Souza
Nesta semana, a seca severa na região tem chamado a atenção após o Cânion do Jatobá, um dos pontos turísticos mais procurados da cidade, ficar sem água por completo.
De acordo com a guia de turismo, Luana Samaia Neves de Souza, é normal o cânion secar nessa época de escassez de chuva. Neste ano, no entanto, o desaparecimento da água no atrativo, previsto para meados de agosto, aconteceu em julho.
Guilherme explicou que a causa da antecipação da secagem está relacionada com a atuação do Fenômeno El Niño e as altas temperaturas no Oceano Atlântico, que intensificaram a presença das massas quentes.
De acordo com o meteorologista, as chuvas devem retornar com a chegada da primavera, que começa por volta do dia 20 de setembro.
“Não tem é o que a gente fazer nesse momento, o que resta é se hidratar bastante e torcer para que o tempo mude logo”, disse.
Guilherme ainda alertou que a sequência de dias muito secos pode afetar à saúde das pessoas, causando diversos problemas respiratórios.
Seca em 2023
Cânion costuma reunir entre sete a oito mil pessoas por temporada
Há 11 meses, o Cânion do Jatobá também ganhou repercussão por causa dessa mesma situação: a seca. O local costuma reunir de sete a oito mil pessoas por temporada devido à aparência paradisíaca e às águas cristalinas.
Na época, o registro foi feito pelo guia de turismo Ailton Junior Moraes, que se surpreendeu ao ver os efeitos da seca em Vila Bela da Santíssima Trindade.
“Com a seca em pouco tempo ele seca não tem dois meses direito”, disse.