Membros da tripulação, além do capitão, são investigados por Promotoria de Palermo por não terem ajudado na retirada de todos os passageiros. Capitão deixou a região em avião privado na semana passada. Naufrágio, causado pela passagem de um tornado, deixou sete mortos. Um dos tripulantes do veleiro de luxo que afundou na costa da Sicília, na Itália, há duas semanas, afirmou que foi jogado no mar pela força dos ventos durante o naufrágio do navio.
O iate, batizado de Bayesian e no qual estavam o bilionário britânico Mike Lynch, sua família e amigos convidados, afundou após ser atingido por um tornado formado no mar por conta de uma forte tempestade. Lynch, sua filha e outras cinco pessoas morreram no naufrágio.
Membros da tripulação estão sendo investigados pela suspeita de não terem ajudado as vítimas a desembarcar do navio – entre os dez tripulantes, nove se salvaram, e o cozinheiro da embarcação morreu.
Durante depoimento em Palerto, o tripulante Matthew Griffiths, que estava de plantão na noite da tragédia, disse aos investigadores que a equipe a bordo fez tudo o que pode para salvar as pessoas a bordo do Bayesian, de acordo com comentários relatados pela agência de notícias italiana Ansa.
Griffiths, o capitão do barco James Cutfield e o engenheiro de navios Tim Parker Eaton foram colocados sob investigação pelas autoridades italianas por potencial homicídio culposo e naufrágio. Ser investigado não implica culpa e não significa que acusações formais serão feitas.
“Acordei o capitão quando o vento estava a 20 nós (23 mph/37 km/h). Ele deu ordens para acordar todos os outros”, disse Griffiths, citado pela Ansa.
“O navio inclinou e fomos jogados na água. Então conseguimos nos levantar e tentamos resgatar aqueles que podíamos”, ele acrescentou, descrevendo os eventos das primeiras horas de 19 de agosto, quando o Bayesian estava ancorado no porto siciliano de Porticello.
“Estávamos andando nas paredes (do barco). Salvamos quem pudemos, Cutfield também salvou a menina e sua mãe”, disse ele, referindo-se à passageira Charlotte Golunski e sua filha de um ano. Ao todo, havia 15 sobreviventes do naufrágio.
Cutfield exerceu seu direito de permanecer em silêncio quando questionado pelos promotores na terça-feira, disseram seus advogados, acrescentando que ele estava “exausto” e que eles precisavam de mais tempo para construir um caso de defesa. Parker Eaton não comentou sobre a investigação.
O promotor Raffaele Cammarano disse na semana passada que o navio provavelmente foi atingido por uma “explosão descendente”, um vento descendente muito forte.
No entanto, o naufrágio intrigou especialistas navais, que disseram que um navio como o Bayesian, construído pelo fabricante italiano de iates de luxo Perini, deveria ter resistido à tempestade e, em qualquer caso, não deveria ter afundado tão rapidamente.
Promotores da cidade de Termini Imerese, perto de Palermo, disseram que a investigação levará tempo, já que os destroços ainda não foram recuperados do mar.
O iate, batizado de Bayesian e no qual estavam o bilionário britânico Mike Lynch, sua família e amigos convidados, afundou após ser atingido por um tornado formado no mar por conta de uma forte tempestade. Lynch, sua filha e outras cinco pessoas morreram no naufrágio.
Membros da tripulação estão sendo investigados pela suspeita de não terem ajudado as vítimas a desembarcar do navio – entre os dez tripulantes, nove se salvaram, e o cozinheiro da embarcação morreu.
Durante depoimento em Palerto, o tripulante Matthew Griffiths, que estava de plantão na noite da tragédia, disse aos investigadores que a equipe a bordo fez tudo o que pode para salvar as pessoas a bordo do Bayesian, de acordo com comentários relatados pela agência de notícias italiana Ansa.
Griffiths, o capitão do barco James Cutfield e o engenheiro de navios Tim Parker Eaton foram colocados sob investigação pelas autoridades italianas por potencial homicídio culposo e naufrágio. Ser investigado não implica culpa e não significa que acusações formais serão feitas.
“Acordei o capitão quando o vento estava a 20 nós (23 mph/37 km/h). Ele deu ordens para acordar todos os outros”, disse Griffiths, citado pela Ansa.
“O navio inclinou e fomos jogados na água. Então conseguimos nos levantar e tentamos resgatar aqueles que podíamos”, ele acrescentou, descrevendo os eventos das primeiras horas de 19 de agosto, quando o Bayesian estava ancorado no porto siciliano de Porticello.
“Estávamos andando nas paredes (do barco). Salvamos quem pudemos, Cutfield também salvou a menina e sua mãe”, disse ele, referindo-se à passageira Charlotte Golunski e sua filha de um ano. Ao todo, havia 15 sobreviventes do naufrágio.
Cutfield exerceu seu direito de permanecer em silêncio quando questionado pelos promotores na terça-feira, disseram seus advogados, acrescentando que ele estava “exausto” e que eles precisavam de mais tempo para construir um caso de defesa. Parker Eaton não comentou sobre a investigação.
O promotor Raffaele Cammarano disse na semana passada que o navio provavelmente foi atingido por uma “explosão descendente”, um vento descendente muito forte.
No entanto, o naufrágio intrigou especialistas navais, que disseram que um navio como o Bayesian, construído pelo fabricante italiano de iates de luxo Perini, deveria ter resistido à tempestade e, em qualquer caso, não deveria ter afundado tão rapidamente.
Promotores da cidade de Termini Imerese, perto de Palermo, disseram que a investigação levará tempo, já que os destroços ainda não foram recuperados do mar.