O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) identificou, na quinta-feira (24), a mulher que torturou e matou uma onça-parda e publicou o vídeo nas redes sociais.
Conforme o Ibama, ela recebeu três multas: uma de R$ 5 mil por matar animal silvestre ameaçado de extinção; de R$ 3 mil por maus-tratos ao mesmo animal; e de R$ 12 mil por maus-tratos aos quatro cachorros utilizados na captura da onça-parda. Totalizando R$ 20 mil.
No vídeo, a mulher aparece com uma espingarda na mão, caçando a onça-parda, que tenta se proteger no alto de uma árvore. Ela atira no animal e, quando a onça cai, quatro cachorros a atacam.
O órgão informou, em nota, que conseguiu localizar a suspeita com ajuda de informações enviadas via FalaBR e outros canais institucionais. Mais envolvidos no caso ainda estão sendo localizados e devem ser punidos.
Pena aplicada pelo Ibama gerou revolta
A pena aplicada pelo Ibama não agradou aos internautas, que defenderam uma punição mais severa pela crueldade dos atos da mulher.
“Pena que as leis são brandas demais. Deveria ser presa e a multa tá baixa ainda. Mas aí já não é culpa do Ibama”, lamentou uma internauta. “Infelizmente, multar é muito pouco por esse tipo de atitude”, apontou outro.
Segundo a instituição, as punições para quem comete crimes contra animais silvestres estão previstas na lei n° 9.605/1998:
- Maus-tratos – artigo 32 – com pena de detenção de três meses a um ano;
- Matar – artigo 29 – com pena de apenas seis meses a um ano;
- Multa de R$ 5 mil por matar animal silvestre ameaçado de extinção – artigo 24 do Decreto n° 6.514/2008.