O avião que caiu em Ubatuba, no litoral de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (9), deixou uma pessoa morta, além de quatro passageiros e duas pedestres feridas. Segundo testemunha que caminhava próximo ao local da queda, o desastre poderia ter sido ainda maior.
Avião caiu na praia do Cruzeiro, em Ubatuba – Foto: Reprodução/ND
Testemunha relata momento que viu o avião que caiu em Ubatuba
O avião deveria pousar na pista do Aeroporto de Ubatuba, mas passou reto até a praia do Cruzeiro, onde caiu no mar. Leonardo Dantas, que estava próximo ao local, conversou com o Balanço Geral SP e trouxe detalhes do caso. “Os bombeiros chegaram bem rápido e o acidente só não foi pior porque o avião conseguiu chegar até o mar, o que conteve as chamas”, relatou a testemunha.
Com cinco pessoas a bordo, o avião caiu na rua Guarani, bairro Itaguá. “É uma semana de muito movimento e essa é uma das principais ruas de Ubatuba. A galera que está hospedada em Itaguá pega ela para acessar as praias do norte, então essa avenida geralmente fica com congestionamento. Mas hoje, graças a Deus, não tinha”, contou Dantas.
As condições meteorológicas no momento da queda eram desfavoráveis, com muita chuva e pista molhada. Em nota, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) afirmou investiga as causas do acidente.
Rua Guarani costuma ter bastante movimento de turistas na temporada de verão, contou testemunha – Foto: Reprodução/X/ND
Avião que caiu em Ubatuba deixou uma pessoa morta
Os passageiros do jato eram Mireylle Fries, o marido dela e os filhos do casal. Mireylle é filha de Nelvo e Maria Fries. A Prefeitura de Ubatuba confirmou, ainda, que duas pedestres foram atingidos na queda do avião, mãe e filha, que foram socorridas com ferimentos.
Todos foram retirados da aeronave com vida logo após a queda de avião em Ubatuba e encaminhados para atendimento na Santa Casa da cidade. Imagens registradas logo após a queda mostram o momento em que uma criança é retirada da aeronave.
O piloto do avião, identificado como Paulo Seghetto, era natural de Goiânia e não sobreviveu à queda após ficar preso às ferragens. Ele atuou como first officer da ERJ-145 e depois na empresa Voepass Linhas Aéreas, conforme divulgado nas redes sociais dele.
Avião que caiu em Ubatuba era um Cessa 525 Citation – Foto: Flight Market/ND
